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Diego Armando Maradona nasceu a 30 de outubro de 1960, em Lánus, Argentina. El Pibe de Oro, como ficou conhecido, cresceu em Buenos Aires depois da sua família se mudar. Aos três anos, recebeu a sua primeira bola de futebol. Desde então, tornou-se apaixonado pelo desporto-rei.
Aos oito anos, foi descoberto por um olheiro enquanto jogava pelo Estrella Roja, clube do seu bairro. Rapidamente, integrou a equipa juvenil dos Argentinos Juniors, os “Los Cebollitas”. Com 12 anos, Maradona já encantava os adeptos nos intervalos dos jogos, mostrando as suas habilidades com a bola. Os seus ídolos eram Rivellino e George Best.
No dia 20 de outubro de 1976, Maradona estreou-se profissionalmente pelos Argentinos Juniors. Tinha apenas 15 anos e tornou-se o jogador mais jovem de sempre na Primeira Divisão Argentina. O seu primeiro golo aconteceu a 14 de novembro de 1976, num jogo contra o San Lorenzo.
Durante cinco anos, Maradona vestiu a camisola dos Argentinos Juniors. Marcou 115 golos em 167 jogos, uma marca impressionante para um jovem jogador, o que rapidamente despertou o interesse de outros clubes.
Em fevereiro de 1981, Maradona assinou pelo Boca Juniors, clube do seu coração. No seu jogo de estreia, marcou dois golos na vitória por 4-1 contra o Talleres de Córdoba. Pouco depois, num Superclássico contra o River Plate, marcou e ajudou o Boca a vencer por 3-0.
Apesar de conflitos com o treinador Silvio Marzolini, Maradona levou o Boca ao título do campeonato argentino em 1981, o único título que ganhou no seu país.
Após o Mundial de 1982, Maradona transferiu-se para o Barcelona por uma verba recorde de 7,6 milhões de dólares. A sua passagem pelo clube foi marcada por altos e baixos. Ganhou a Copa del Rey e a Supertaça de Espanha, mas sofreu com lesões e conflitos internos.
No entanto, no seu primeiro El Clásico contra o Real Madrid, Maradona brilhou e foi aplaudido pelos adeptos no Santiago Bernabéu após marcar um golo. Um feito raro para qualquer jogador visitante.
Em 1984, após um tumulto na final da Copa del Rey contra o Athletic Bilbao, Maradona deixou o Barcelona. Marcou 38 golos em 58 jogos durante a sua passagem pelo clube.
A mudança para o Napoli, em 1984, marcou o ponto alto da carreira de Maradona. Recebido por 75 mil adeptos no Estádio San Paolo, rapidamente se tornou o salvador da equipa e da cidade. O Napoli conquistou o seu primeiro Scudetto em 1986-87, com Maradona a liderar a equipa.
Além de dois títulos da Serie A, Maradona também levou o Napoli à conquista da Taça UEFA de 1989. No total, marcou 115 golos pelo clube e tornou-se uma lenda em Nápoles. No entanto, a sua passagem pelo clube foi também marcada por problemas fora de campo, incluindo o consumo de cocaína.
Maradona estreou-se pela seleção argentina aos 16 anos. O seu maior feito aconteceu no Mundial de 1986, no México. Maradona liderou a Argentina à vitória, com exibições inesquecíveis. Nos quartos-de-final, contra a Inglaterra, marcou dois dos golos mais icónicos da história do futebol. O primeiro, conhecido como “A Mão de Deus”, e o segundo, apelidado de “Golo do Século”, onde driblou cinco jogadores ingleses antes de marcar.
Na final, contra a Alemanha Ocidental, Maradona fez a assistência para o golo decisivo, garantindo o título mundial para a Argentina. Foi eleito o melhor jogador do torneio.
Após deixar o Napoli, Diego Maradona teve passagens curtas pelo Sevilha e pelos Newell’s Old Boys. Voltou ao Boca Juniors em 1995, onde terminou a sua carreira em 1997. Apesar dos altos e baixos, Maradona será sempre lembrado como um dos maiores génios do futebol mundial.
Diego Maradona foi mais do que um simples jogador de futebol. Ele foi um ícone global, amado e respeitado por milhões. O seu legado perdura, não apenas pelos títulos e golos, mas pela paixão com que jogava e pelo impacto que teve no desporto. Apesar das controvérsias que marcaram a sua vida, Maradona será sempre lembrado como um dos maiores de todos os tempos.
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[…] agora para Itália. Década de oitenta e há um nome sonante nas terras transalpinas: Diego Maradona. E se o Nápoles era um candidato ao título juntamente com a Juventus e a Roma, o Hellas Verona […]